sexta-feira, abril 11, 2014

Cincos anos sem Bindi: o mundo ficou pior sem ele!

Publicado em 22 de julho de 2013

No dia 22 de julho de 2008, às 13h30,  o jornalista Sérgio Quintella me disse, após receber uma ligação telefônica: Bindi Morreu!.

Não acreditei. Liguei naquele exato momento para o celular do Bindi, cujo uma senhora atendeu e informou que era verdade.

Corri para a  mesa do Milton Neves para avisá-lo, afinal Luis Fernando era o seu fã desde os oito anos de idade.

 MN já sabia da morte e do seu jeito, começou a preparar uma homenagem; Posteriormente veio até a redação relembrar de inúmeras histórias do parceiro do Portal Terceiro Tempo, afinal ele era um "Miltista Juramentado".

Fiquei atordoado,  conhecia o Bindi a pouco tempo, mas havíamos firmado uma parceria para trazer o seu site "O Distintivos.com.br" para o Terceiro Tempo. Ele tinha gastos e queria buscar um respaldo maior em audiência e diminuir os custos.

No dia anterior,  tínhamos almoçado juntos no restaurante " A MIneira", na rua Joaquim Eugênio de Lima, em São Paulo.  Nossa, comemos muito,  repetimos duas vezes, mal conseguíamos sair do lugar pós almoço.
À tarde, ficamos organizando, à época via MSN, como seria a migração do Distintivos para o TT.

No dia 22 de julho,  Bindi, novamente via MSN,  conversou comigo sobre qual seria a melhor postura tática do Palmeiras. Na hora do almoço, nos encontramos por alguns instantes na Alameda Santos.  Foi a última vez que eu vi o Luis Fernando Bindi.

Depois que recebi a informação da sua morte, eu liguei para outro jornalista, um amigo em comum, Cassiano Gobbet, avisando-o da sua morte.

Gobbet, disse que eu estava enganado e que isso seria impossível.

Dormi muito mal naquela noite.

No outro dia, eu e  Milton Neves fomos ao velório de Bindi, falamos de nosso pesar a família, mãe, pai e esposa e a doce Eliane.

Dois dias antes, a família Bindi enterrou o patriarca da família, o avô .

Liguei naquele dia, diz que me solidarizava com Bindi, mas infelizmente não poderia ir ao enterro do "nonno" , pois estava em outra cidade.

Na terça-feira seguinte, Bindi faleceu. 

Dizem que foi uma morte rápida, súbita, sem dor.

Um cara espetacular como o Bindi, nunca poderia sofrer.

Bindão, tinha formas avantajadas, mas de uma sensibilidade ímpar.

Era um apaixonado: pela família, pelo Palmeiras, Juventus, pela Mooca, mas nutria um amor especial pelos cães.


 Esta foto, clicada pelo próprio, aparece uma grande "paixão" do jornalista, a sua cadelinha "Belinha".

"Alguns anjos não possuem asas, possuem quatro patas, um corpo peludo. Nariz de bolinha, orelhas de atenção, olhar de aflição e carência. Apesar dessa aparência, são tão anjos quanto os outros (aqueles com asas). E se dedicam aos seus humanos tanto quanto qualquer anjo costuma dedicar-se", texto de Luiz Fernando Bindi.

Após a sua morte, muitos lamentaram, se entristeceram, mas não se preocuparam com o seu legado, o portal Distintivos.com.br.

O Terceiro Tempo que sempre briga pela memória do esporte nacional, há tempos briga pelo legado do seu colaborador.

Pois Distintivos.com.br está a mais de um ano fora do ar e os "baluartes da dignidade" que há época não quiseram que a vontade de Bindi fosse colocada em prática, hoje se calam, em um silêncio vergonhoso e triste, pois um amigo tão leal, não merecia ter o legado tratado desta maneira.

O Terceiro Tempo, um portal que briga pela memória do esporte brasileiro se predispõe de colocar no ar novamente o Distintivos.com.br.


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