terça-feira, maio 31, 2016

Após um ano da denúncia do Feirão do crack na Luz, advinha o que aconteceu?



No dia 29 de maio de 2015, a Jovem Pan Online denunciou o "Feirão do Crack" na alameda Dino Bueno em São Paulo. Naquele espaço, na maior cidade do país, estavam confinados brasileiros invisíveis ao Poder Público, ao Estado e à você, 

Os políticos só lembram das Cracolândias espalhadas pelo Brasil em época de eleição, com mil propostas e quando eleitos, pouca resolução. A Polícia Civil e a Militar, além do Ministério Público acreditam que uma energética medida de repressão resolverá o problema, que traduzindo é porrada nos consumidores e liberdade para os traficantes-chefes em seus apartamentos de alto padrão. 

Você e a maioria, apenas se importará com o tráfico de drogas quando ele atinge um familiar,  aquele seu consumo esporádico ou quando um usuário o incomoda, rouba ou fica a sua vista. Até este momento são imperceptíveis a sociedade.

O traficante da foto acima, foi preso à época, segundo o secretário do bem estar social do governo do Estado de São Paulo, Floriano Pesaro.  Uma agulha em um palheiro.

Entrevistado pela incansável jornalista Izilda Alves, da Rádio Jovem Pan, Fábio Fortes, o presidente do Conseg da Santa Cecília e Campos, ressaltava a omissão e a inoperância do Poder Público à época da reportagem. 

A última notícia que replicou na mídia sobre a Cracolândia da Luz é a construção de moradias populares na região em uma parceria pública e privada. Sem data para o início, os 1.200 apartamentos proposto para famílias com renda até de R$ 6.000. 

Em outubro teremos eleições municipais e os  candidatos irão propor soluções como nunca, para o fim da Cracolândia  e infelizmente o problema continuará como sempre. 

Veja abaixo a reportagem em vídeo na Cracolândia em São Paulo




segunda-feira, maio 30, 2016

Por que está doendo a morte de um facínora?


Mineirinho, morreu de olhos abertos, cravando o olha
 os seus últimos momentos de vida na dupla de algozes.
 Reprodução Google


José Rosa Nascimento empunhou o apelido de Mineirinho que foi eternizado pelo conto homônimo de Clarice Lispector para Revista Senhor em 1962. Bandido querido pelas comunidades cariocas, apesar das condenações a 107 anos de prisão, pois na crendice popular tirava dos ricos e dava aos pobres o resultado de  suas ações criminosas. 

Uma "redistribuição de renda" tão vil, quanto aquela que o Estado à época não proporcionou.

Findaram sua vida com 13 balas, sendo que a primeira já encontrou o seu objetivo, as outras doze eram apenas a vontade de matar. Por ironia do destino o seu sepultamento aconteceu em primeira maio, de 1962, dia do trabalho e quase três mil trabalhadores compareceram no cemitério do Caju, zona norte, quando os ponteiros apontava o maior para o número três e o menor para 12.

Um filme dirigido por Aurélio Teixeira romanceou a trajetória do mineiro, radicado no Rio de Janeiro, com Jece Valadão no papel principal. No final do texto o vídeo com a película na íntegra.

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Por Clarice Lispector

É, suponho que é em mim, como um dos representantes do nós, que devo pro­curar por que está doendo a morte de um facínora.

 E por que é que mais me adianta contar os treze tiros que mataram Mineirinho do que os seus crimes. Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto. 

Vi no seu rosto a pequena convulsão de um conflito, o mal-estar de não entender o que se sente, o de precisar trair sensações contraditórias por não saber como harmonizá-las. Fatos irredutíveis, mas revolta irre­dutível também, a violenta compaixão da revolta. 

Sentir-se dividido na própria perple­xidade diante de não poder esquecer que Mineirinho era perigoso e já matara demais; e no entanto nós o queríamos vivo. 

A cozinheira se fechou um pouco, vendo-me talvez como a justiça que se vinga. Com alguma raiva de mim, que estava mexendo na sua alma, respondeu fria: “O que eu sinto não serve para se dizer. 
Quem não sabe que Mineirinho era criminoso? Mas tenho certeza de que ele se salvou e já entrou no céu”. 

Respondi-lhe que “mais do que muita gente que não matou”. Por que? No entanto a primeira lei, a que protege corpo e vida insubstituíveis, é a de que não matarás. Ela é a minha maior garantia: assim não me matam, porque eu não quero morrer, e assim não me deixam matar, porque ter matado será a escuridão para mim.

Esta é a lei. Mas há alguma coisa que, se me faz ouvir o primeiro e o segundo tiro com um alívio de segurança, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o sétimo e o oitavo eu ouço com o coração batendo de horror, no nono e no décimo minha boca está trêmula, no décimo primeiro digo em espanto o nome de Deus, no décimo segundo chamo meu irmão. O décimo terceiro tiro me assassina — porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro.

Essa justiça que vela meu sono, eu a repudio, humilhada por precisar dela. Enquanto isso durmo e falsamente me salvo. Nós, os sonsos essenciais.

Para que minha casa funcione, exijo de mim como primeiro dever que eu seja sonsa, que eu não exerça a minha revolta e o meu amor, guardados. Se eu não for sonsa, minha casa estremece. Eu devo ter esquecido que embaixo da casa está o terreno, o chão onde nova casa poderia ser erguida. Enquanto isso dormimos e falsamente nos salvamos.

Até que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais — vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu - que ao homem acuado, que a esse não nos matem. Porque sei que ele é o meu erro. 

E de uma vida inteira, por Deus, o que se salva às vezes é apenas o erro, e eu sei que não nos salvaremos enquanto nosso erro não nos for precioso. Meu erro é o meu espelho, onde vejo o que em silêncio eu fiz de um homem. 

Meu erro é o modo como vi a vida se abrir na sua carne e me espantei, e vi a matéria de vida, placenta e sangue, a lama viva.



Notícia do Jornal do Brasil sobre a morte de Mineirinho em 01 de maio de 1962.Clique na imagem e a veja ampliada.

Em Mineirinho se rebentou o meu modo de viver. Como não amá-lo, se ele viveu até o décimo-terceiro tiro o que eu dormia? Sua assustada violência. Sua violência inocente — não nas conseqüências, mas em si inocente como a de um filho de quem o pai não tomou conta.


Tudo o que nele foi violência é em nós furtivo, e um evita o olhar do outro para não corrermos o risco de nos entendermos. Para que a casa não estre­meça.


A violência rebentada em Mineirinho que só outra mão de homem, a mão da esperança, pousando sobre sua cabeça aturdida e doente, poderia aplacar e fazer com que seus olhos surpreendidos se erguessem e enfim se enchessem de lágrimas. 

Só depois que um homem é encontrado inerte no chão, sem o gorro e sem os sapatos, vejo que esqueci de lhe ter dito: também eu.

Eu não quero esta casa. Quero uma justiça que tivesse dado chance a uma coisa pura e cheia de desamparo em Mineirinho — essa coisa que move montanhas e é a mesma que o fez gostar “feito doido” de uma mulher, e a mesma que o levou a passar por porta tão estreita que dilacera a nudez; é uma coisa que em nós é tão intensa e límpida como uma grama perigosa de radium, essa coisa é um grão de vida que se for pisado se transforma em algo ameaçador — em amor pisado; essa coisa, que em Mineirinho se tornou punhal, é a mesma que em mim faz com que eu dê água a outro homem, não porque eu tenha água, mas porque, também eu, sei o que é sede; e também eu, que não me perdi, experimentei a perdição.


A justiça prévia, essa não me envergonharia. Já era tempo de, com ironia ou não, sermos mais divinos; se adivinhamos o que seria a bondade de Deus é porque adivinhamos em nós a bondade, aquela que vê o homem antes de ele ser um doente do crime. Continuo, porém, espe­rando que Deus seja o pai, quando sei que um homem pode ser o pai de outro homem.

E continuo a morar na casa fraca. Essa casa, cuja porta protetora eu tranco tão bem, essa casa não resistirá à primeira ventania que fará voar pelos ares uma porta tran­cada. Mas ela está de pé, e Mineirinho viveu por mim a raiva, enquanto eu tive calma.




A legenda era: Mineirinho não mais "sete" vidas

Foi fuzilado na sua força desorientada, enquanto um deus fabricado no último instante abençoa às pressas a minha maldade organizada e a minha justiça estupidificada: o que sustenta as paredes de minha casa é a certeza de que sempre me justificarei, meus amigos não me justificarão, mas meus inimigos que são os meus cúmplices, esses me cumprimentarão; o que me sustenta é saber que sempre fabricarei um deus à imagem do que eu precisar para dormir tranqüila e que outros furtivamente fingirão que esta­mos todos certos e que nada há a fazer.

Tudo isso, sim, pois somos os sonsos essenciais, baluartes de alguma coisa. E sobretudo procurar não entender.


Porque quem entende desorganiza. Há alguma coisa em nós que desorganizaria tudo — uma coisa que entende. Essa coisa que fica muda diante do homem sem o gorro e sem os sapatos, e para tê-los ele roubou e matou; e fica muda diante do São Jorge de ouro e diamantes. 

Essa alguma coisa muito séria em mim fica ainda mais séria diante do homem metralhado. Essa alguma coisa é o assassino em mim? Não, é desespero em nós. Feito doidos, nós o conhecemos, a esse homem morto onde a grama de radium se incendiara. 

Mas só feito doidos, e não como sonsos, o conhecemos. É como doido que entro pela vida que tantas vezes não tem porta, e como doido com­preendo o que é perigoso compreender, e só como doido é que sinto o amor profundo, aquele que se confirma quando vejo que o radium se irradiará de qualquer modo, se não for pela confiança, pela esperança e pelo amor, então miseravelmente pela doente coragem de destruição. Se eu não fosse doido, eu seria oitocentos policiais com oitocentas metralhadoras, e esta seria a minha honorabilidade.

Até que viesse uma justiça um pouco mais doida. Uma que levasse em conta que todos temos que falar por um homem que se desesperou porque neste a fala humana já falhou, ele já é tão mudo que só o bruto grito desarticulado serve de sinalização.

Uma justiça prévia que se lembrasse de que nossa grande luta é a do medo, e que um homem que mata muito é porque teve muito medo. Sobretudo uma justiça que se olhasse a si própria, e que visse que nós todos, lama viva, somos escuros, e por isso nem mesmo a maldade de um homem pode ser entregue à maldade de outro homem: para que este não possa cometer livre e aprovadamente um crime de fuzilamento.

Uma justiça que não se esqueça de que nós todos somos perigosos, e que na hora em que o justiceiro mata, ele não está mais nos protegendo nem querendo eliminar um criminoso, ele está cometendo o seu crime particular, um longamente guardado. Na hora de matar um criminoso - nesse instante está sendo morto um inocente. Não, não é que eu queira o sublime, nem as coisas que foram se tornando as palavras que me fazem dormir tranqüila, mistura de perdão, de caridade vaga, nós que nos refugiamos no abstrato.

O que eu quero é muito mais áspero e mais difícil: quero o terreno.


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Assista na íntegra o filme Mineirinho, Vivo ou Morto, do diretor Aurélio Teixeira de 1967.





sexta-feira, maio 27, 2016

STF notifica Dilma por causa da palavra GOLPE, mas se omite quando Bolsonaro ameaça deputada do PT de estupro!



Reprodução da foto: Revista GQ

10.000 reais é quanto custa para a Justiça Brasileira a dignidade de uma mulher. 

Em dezembro de 2014, o deputado Jair Bolsonaro, então filiado ao Partido "Progressista", ameaçou a deputada Maria do Rosário de estupro na tribuna da Câmara dos deputados, vociferando 'que só não a estuprava porque ela “não merece”'. 

 E até hoje, apenas uma relés punição em dinheiro determinada por um juiz da décima oitava vara cível de Brasília, em primeira instância, cabendo recurso. 

Sob a omissão da comissão de ética da Câmara dos Deputados e do STF, que julga os políticos com foro privilegiado, o estupro foi cultuado sob benção da impunidade. 

O mesmo Supremo Tribunal Federal, representado pela Ministra Rosa Weber, que não apresentou uma linha a respeito do comportamento de Jair Bolsanaro, no último dia 18 de maio, notificou a Presidenta afastada Dilma Rousseff, por que a mesma utiliza a palavra GOLPE ao invés de impeachment. 

Este mesmo STF, que Lula acusou de acovardado em uma de suas ligações grampeadas que vazaram minutos depois, interveem na liberdade de expressão, em questões sobre a semântica, mas deixou o processo de impeachment ser comandado por um réu em vários processos, como o senhor Eduardo Cunha. 

Não podemos esquecer o inestimável serviço a impunidade que o Ministro Gilmar Mendes, do STF, prestou ao dar um habeas corpus ao estuprador e também médico Roger Abdelmassih. Acusado de 52 estupros de suas próprias pacientes, Roger recebeu uma condenação de 278 anos de prisão, pela justiça criminal de São Paulo em 2014. Mas entre 2011 e 2014, o "Doutor" fugiu aproveitando-se da autorização de liberdade provisória que Mendes deu.

Por esta e outras que a "Cultura do Estupro" continua se disseminando na sociedade brasileira e incentiva crimes inacreditáveis, como este, da jovem carioca que foi violentada por 33 criminosos no dia 21 de maio em uma comunidade no Rio de Janeiro.

Esta atrocidade aconteceu porque quando Bolsanaro ameaçou a deputada Maria do Rosário, muita gente apoiou, o STF se omitiu, o jornalismo não alertou a sociedade, que por fim votou neste cidadão que  cultua o "estupro" sem qualquer consequência de seus atos,  culmina em violações da dignidade humanda, como este no Rio, que também aconteceu no Piauí, e depois em Vitória.

Precisará de mais quantos para o Brasil reagir? 

Os culpados continuarão soltos? Cometendo outros crimes? Cultuando o machismo e o "Estupro"?

Votando? 

quinta-feira, maio 26, 2016

Os 50 anos de um craque que não recusou em dar uma voadora para proteger sua honra

A famosa voadora de Cantona


"Volta para a França com a vagabunda da sua mãe", disse o hooligan Matthew Simon, momentos antes de levar uma voadora no estilo kung fu de Eric Cantona, no estádio Old Trafford, em 25 de janeiro de 1995, na partida entre Manchester United e Crystal Palace.



Cantona que completou 50 anos no dia 24 de maio de 2016, não se arrependeu do feito, cujo as consequências foram cruéis para o craque, como o afastamento da Seleção Francesa( que conquistou a Copa 1998) e uma "condenação" midiática diária pela imprensa inglesa e francesa. 

E mesmo com  a mídia contra e muitos outros craques que conquistaram títulos nacionais e internacionais pelos Diabos Vermelhos, os torcedores não tiveram dúvidas em eleger o polêmico francês como o maior jogador de todos os tempo dos United. 

Não foi só dentro de campo que o agora "cinquentão" tinha atitudes. Socialista, sempre se dedicou aos direitos humanos e ao ativismo político. Fã de Sócrates e Maradona, coproduziu e apresentou o documentário "Os Rebeldes do Futebol"  e no cinema fez o papel dele mesmo no belíssimo filme "Procurando Eric" , película que concorreu a palma de ouro em Cannes em 20. 

Se arriscou na política, quando se candidatou a presidência da república em 2012, O então premier Sarkozy ficou preocupado com a repercussão da candidatura do ex-jogador, que desistiu antes do pleito final. 

Vida longa à Eric, um homem que não deixa que ditem ordens, comportamentos ou desvalorizem o seu trabalho.




O "cinquentão" atualmente

Engolir "sapos" não era com ele, desde os tempos
que atuava pelo Auxerre.


Cena do Filme Procurando Eric.





quarta-feira, maio 25, 2016

Quantos porquês são necessários para reverter ou sacramentar um golpe!



Walter Campanato/ Fotos Públicas

Por que os áudios gravados há dois meses só vazaram agora?

E o Janot sabendo dos áudios, não divulgou por quê?

Agora sabemos o porque da pressa do Impeachment.

Comprovou-se que Dilma é honesta e o  porquê de não fazer acordos com senadores e deputados!

Por que todas as gravações citam Aécio Neves?

O Ministro Gilmar Mendes sem um porquê arquiva todos os processos de Neves.

O presidente interino e temerário bate a mão na mesa por quê?

O STF envolvido até a cabeça na intriga, simplesmente porque estavam putos com a Dilma.

Qual o porquê que falta para uma investigação dos Ministros do Supremos Tribunal Federal?

O interino reclama de agressões psicológicas, Marcela chora, Michelzinho pergunta:  por quê?

Por que as transcrições das fitas de Jucá e Renan ficam inaudíveis no segundo de citar de nomes?

O conselho de um ancião à Temer : Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo.

terça-feira, maio 24, 2016

A Lava Jato em conluio com o Diabo!



Não sou um dos jornalistas brasileiros fãs da Operação Lava Jato. A parceria entre o Ministério Público do Paraná e a Polícia Federal sempre teve endereço, motivação e objetivo: tirar o poder do PT e limar Lula da corrida presidencial de 2018.

E não foi difícil, o Partido dos Trabalhadores representado por alguns dos seus membros viveram em promiscuidade com a nata do empresariado brasileiro, se encharcando de comissões, da luxúria e da empáfia tão comum ao PSDB. Moro e seus colegas findaram isso, descobriram uma cascata de corruptores e corruptos das diversas siglas políticas do Brasil, mas se concentrou piamente em uma. 

Nestes dois anos investigando o Lula, descobriu que o ex-presidente visitou um apartamento na Praia Grande/SP, duas vezes e uma com o executivo principal da Construtora OAS, Léo Pinheiro, que havia reformado a cozinha na esperança que o petista ficasse com o imóvel; e que o ex-mandatário do país e sua família visitaram por 111 vezes um sítio, em Atibaia, da família Bittar e nesta fazendola havia dois "pedalinhos" com os nomes dos netos de Dona Marisa e seu marido, além de documentos presidenciais. E mais nada. 

O Juiz Sérgio Moro na ânsia de prender o postulante a presidência em 2018 cometeu ilegalidades graves, como o vazamento dos áudios com a presidenta Dilma Rousseff, agravando o clima político no país e a mal fadada condução coercitiva sem ter elementos para tal. 

Moro virou uma personalidade, avesso as entrevistas, mas nada vazou tão seletivamente quanto a Lava Jato, prejudicando o PT e o mandato de Dilma, culminando no seu afastamento da presidência. 
Em contrapartida a ação ficou maior que seus integrantes e acusadores, virou um símbolo anticorrupção para os "coxinhas" e  "Petralhas".

Não é para menos, pois recuperou para os cofres públicos quatro bilhões de reais, segundo o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, em um total de R$ 21 bi, calculado pelo PGR. A Lava Jato ficou gigante, definhando o seu "propósito" . 

Moro e os seus não terão mais como recuar, pois o PT já foi dizimado agora vai ter que investigar o âmago da corrupção embargada no coração do PMDB, do presidente interino, e do PSDB, partido próximo à excelência do Tribunal da primeira instância nacional, cuja participação em seminários organizados pelos tucanos tem tido a sua presença constante.

E quem vendeu a alma para derrubar a Dilma, chegou a hora do "Diabo" pedir o  resgate. Não espero que a Lava Jato tenha a mesma intensidade para inquirir os desvios financeiros como aconteceu com os petistas, não terá a mesma cobertura midiática, frustrando Moro e sua "república de Curitiba", mas terá que ter  prosseguimento ou mostrará que Romero Jucá estava certo: um acordão foi feito com o Supremo Tribunal Federal, com os partidos para acabar com a Lava Jato e não punir e prender mais ninguém.