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A expressão “Fio do bigode” é originária da expressão idiomática do alemão “bi Grott”, que significa “Por Deus”, antigamente julgava-se um “homem de palavra”, aquele que tinha pelo no rosto, então dava-se uma felpa do buço como garantia, segundo o escritor Jorge Linhaça. A relação entre
Luiz Felipe Scolari e o seu auxiliar
Flávio Murtosa é de uma confiança sem precedentes no futebol brasileiro, são 32 anos de parceria e praticamente três Copas do Mundo juntos, uma dupla “No Fio do Bigode”, tão característico na face do técnico e auxiliar da Seleção Brasileira.
O pelotense
Flávio Teixeira nasceu no décimo quarto dia de janeiro de 1951 e se separou do seu amigo e chefe por apenas duas vezes em três décadas. Em 1997, quando assumiu o Juventude em 2000, ao conquistar a Copa dos Campeões pelo Palmeiras.
O apelido recebeu devido à procedência do seu avô que nasceu na Vila de Murtosa, perto de Aveiro, região central de Portugal e devido a esse fato recebeu a cidadania portuguesa.
A amizade consolidada à época do comando de
Scolari no Brasil de Pelotas, em que ambos faturaram o vice-campeonato gaúcho em 1983, derrubando o forte Grêmio e continuou pelos anos no Tricolor Gaúcho, Palmeiras, Cruzeiro, Chelsea e até no Uzbequistão, sem contar as seleções brasileira e portuguesa. Atualmente, nos comerciais de TV, a dupla se consagrou.
Uma parceria que transparece ser indefectível, consolidada em princípios maiores que o futebol e a disputa profissional, traçada no respeito, na submissão de
Murtosa a
Felipão e na convergência de ideias por algo maior.
Publicado em 06 de maio às 11h15