Publicado pela primeira em 27.09.2011
O que mais leio, vejo e escuto sobre o "Itaquerão?, o provável estádio da abertura da Copa do Mundo de 2014, é um desencontro de informações, críticas abobadas, preconceituosas e intempestivas da imprensa.
Conversando com torcedores, colegas e familiares, respostas não haviam .
As dúvidas não paravam e como o tom era de insanidade da imprensa, uma inquietação hesitava e precisavam ser dirimidas.
- O estádio é financiado pelo Governo Federal?
- Vão deixar de construir escolas e hospitais para fazer o estádio para a equipe do Parque São Jorge?
- Não há bons hospitais para um excelente atendimento?
- O incentivo fiscal foi criado apenas para construir o complexo futebolístico para o Timão?
- O Morumbi foi literalmente "sacaneado? por causa da péssima relação São Paulo- CBF e Corinthians?
- Os governos, Federal, Estadual e Municipal vão entrar com a "grana? em espécie de alguma forma no Itaquerão?
Estes acima, são apenas alguns dos embates sobre o novo estádio.
Indagado pelas "preposições" resolvi me entranhar nas questões mais complexas sobre o Itaquerão e fui pesquisar, entrevistar para tentar elucidar não só as minhas ideias, mas também a dos leitores.
A crítica mais veemente sobre o Itaquerão, que muitos começaram a chamar de "Isentão?, é sobre a isenção do ISS.
O Imposto sobre Serviços foi denotado como "corintiano?, mas não é verdade.
A isenção do ISS foi um compromisso assinado pela Fifa com as 12 cidades (Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus, Cuiabá e Brasília) sede da Copa do Mundo de 2014.
O nome do documento é "Matriz de Responsabilidades?, que constava uma série de condições das metropóles, com a entidade máxima do futebol mundial.
O documento foi assinado dia 13 de janeiro de 2010, aliás foi quando a capital paulista assinou o contrato com a Fifa, o estádio escolhido para sediar os jogos era o Morumbi.
E os R$ 420 milhões de isenção foi motivo de indignação de muitos paulistanos.
Mas o que é está fortuna?
A Prefeitura vai dar todo este dinheiro para o Corinthians?
Mais ou menos.
Ou melhor, mais para menos.
A grana é um incentivo financeiro e não vai sair dos cofres do Município e sim, vão deixar de entrar.
Os CIDs (Os certificados de Incentivo ao Desenvolvimento) foram criados em 2005 (Lei nº 14.096, de 8 de dezembro de 2005, alterada pela Lei nº 14.256, de 29 de dezembro de 2006), para a região da Luz e foi estendido para a zona leste e qualquer empresa pode solicitar os certificados para posteriores descontos no pagamento do IPTU e ISS.
Haverá um investimento inicial de mais R$ 1 bilhão da Construtora Odebrecht e os descontos serão no IPTU e ISS posteriores.
Portanto, os impostos são pagos pela Empreiteira, depois de três anos após o investimento ter sido realizado, a Odebrechet pode resgatar nos pagamentos do Imposto Predial Territorial Urbano e no Imposto Sobre Serviços até R$ 420 milhões, caso cumpra uma série de requisitos e obrigações que a Prefeitura paulistana impôs.
Segundo a renomada consultoria Accenture, somente a abertura da Copa do Mundo na cidade de São Paulo de R$ 1,2 bilhões, com a visita de 190 mil turistas e mais um bilhão de reais entrarão nos bolsos dos moradores da terra da garoa nos próximos dez anos.
O real investimento público do Governo do Estado de São Paulo será em uma arquibancada provisória de 20 mil pessoas no Itaquerão, cujo preço gira em torno de R$ 70 milhões.
Sobre o atendimento médico no mundial, questão levantada pela imprensa após a contusão de Alex, meia corintiano, no clássico Corinthians x Santos no Pacaembu. Fiz uma pesquisa sobre a localização de hospitais renomados.
Se o estádio da Copa fosse o Morumbi, em um raio de dois quilômetros, temos dois grandes hospitais (Einstein e São Luiz Morumbi).
Já, o Itaquerão, o melhor referenciado na região é o também São Luiz, localizado na Anália Franco, há 12,5 quilômetros do campo do Timão.
E o Morumbi? Foi mesmo sacaneado na Copa do Mundo?
Segundo o arquiteto da Arena Pantanal, Sérgio Coelho, não!
Politicamente pode ter sido.
Para Coelho, o estádio Cícero Pompeu de Toledo é ultrapassado, com vários "pontos cegos?, impossíveis de serem retirados, os torcedores ficam distantes do gramado para os padrões Fifa e a área de trabalho técnico da imprensa seria longínqua .
Fora os problemas com as cadeiras "cativas?, que não podem ser alteradas de local por problemas burocráticos.
A Inabilidade política são-paulina foi um dos fatores que preteriram o campo em bairro nobre da Copa.
Nos últimos anos, os dirigentes se abasteceram da soberba e encrencaram com a Fifa, CBF, Corinthians, Palmeiras, Santos e Portuguesa.
Este texto não é uma resposta sobre o que é o ideal para a cidade e sim, argumentos, para que você possa refletir e ter a sua opinião, sem a influência de ninguém.
Conversando com torcedores, colegas e familiares, respostas não haviam .
As dúvidas não paravam e como o tom era de insanidade da imprensa, uma inquietação hesitava e precisavam ser dirimidas.
- O estádio é financiado pelo Governo Federal?
- Vão deixar de construir escolas e hospitais para fazer o estádio para a equipe do Parque São Jorge?
- Não há bons hospitais para um excelente atendimento?
- O incentivo fiscal foi criado apenas para construir o complexo futebolístico para o Timão?
- O Morumbi foi literalmente "sacaneado? por causa da péssima relação São Paulo- CBF e Corinthians?
- Os governos, Federal, Estadual e Municipal vão entrar com a "grana? em espécie de alguma forma no Itaquerão?
Estes acima, são apenas alguns dos embates sobre o novo estádio.
Indagado pelas "preposições" resolvi me entranhar nas questões mais complexas sobre o Itaquerão e fui pesquisar, entrevistar para tentar elucidar não só as minhas ideias, mas também a dos leitores.
A crítica mais veemente sobre o Itaquerão, que muitos começaram a chamar de "Isentão?, é sobre a isenção do ISS.
O Imposto sobre Serviços foi denotado como "corintiano?, mas não é verdade.
A isenção do ISS foi um compromisso assinado pela Fifa com as 12 cidades (Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus, Cuiabá e Brasília) sede da Copa do Mundo de 2014.
O nome do documento é "Matriz de Responsabilidades?, que constava uma série de condições das metropóles, com a entidade máxima do futebol mundial.
O documento foi assinado dia 13 de janeiro de 2010, aliás foi quando a capital paulista assinou o contrato com a Fifa, o estádio escolhido para sediar os jogos era o Morumbi.
E os R$ 420 milhões de isenção foi motivo de indignação de muitos paulistanos.
Mas o que é está fortuna?
A Prefeitura vai dar todo este dinheiro para o Corinthians?
Mais ou menos.
Ou melhor, mais para menos.
A grana é um incentivo financeiro e não vai sair dos cofres do Município e sim, vão deixar de entrar.
Os CIDs (Os certificados de Incentivo ao Desenvolvimento) foram criados em 2005 (Lei nº 14.096, de 8 de dezembro de 2005, alterada pela Lei nº 14.256, de 29 de dezembro de 2006), para a região da Luz e foi estendido para a zona leste e qualquer empresa pode solicitar os certificados para posteriores descontos no pagamento do IPTU e ISS.
Haverá um investimento inicial de mais R$ 1 bilhão da Construtora Odebrecht e os descontos serão no IPTU e ISS posteriores.
Portanto, os impostos são pagos pela Empreiteira, depois de três anos após o investimento ter sido realizado, a Odebrechet pode resgatar nos pagamentos do Imposto Predial Territorial Urbano e no Imposto Sobre Serviços até R$ 420 milhões, caso cumpra uma série de requisitos e obrigações que a Prefeitura paulistana impôs.
Segundo a renomada consultoria Accenture, somente a abertura da Copa do Mundo na cidade de São Paulo de R$ 1,2 bilhões, com a visita de 190 mil turistas e mais um bilhão de reais entrarão nos bolsos dos moradores da terra da garoa nos próximos dez anos.
O real investimento público do Governo do Estado de São Paulo será em uma arquibancada provisória de 20 mil pessoas no Itaquerão, cujo preço gira em torno de R$ 70 milhões.
Sobre o atendimento médico no mundial, questão levantada pela imprensa após a contusão de Alex, meia corintiano, no clássico Corinthians x Santos no Pacaembu. Fiz uma pesquisa sobre a localização de hospitais renomados.
Se o estádio da Copa fosse o Morumbi, em um raio de dois quilômetros, temos dois grandes hospitais (Einstein e São Luiz Morumbi).
Já, o Itaquerão, o melhor referenciado na região é o também São Luiz, localizado na Anália Franco, há 12,5 quilômetros do campo do Timão.
E o Morumbi? Foi mesmo sacaneado na Copa do Mundo?
Segundo o arquiteto da Arena Pantanal, Sérgio Coelho, não!
Politicamente pode ter sido.
Para Coelho, o estádio Cícero Pompeu de Toledo é ultrapassado, com vários "pontos cegos?, impossíveis de serem retirados, os torcedores ficam distantes do gramado para os padrões Fifa e a área de trabalho técnico da imprensa seria longínqua .
Fora os problemas com as cadeiras "cativas?, que não podem ser alteradas de local por problemas burocráticos.
A Inabilidade política são-paulina foi um dos fatores que preteriram o campo em bairro nobre da Copa.
Nos últimos anos, os dirigentes se abasteceram da soberba e encrencaram com a Fifa, CBF, Corinthians, Palmeiras, Santos e Portuguesa.
Este texto não é uma resposta sobre o que é o ideal para a cidade e sim, argumentos, para que você possa refletir e ter a sua opinião, sem a influência de ninguém.
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