segunda-feira, março 31, 2014

Hemeroteca da Bola: o Golpe Militar e o Futebol


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Em 31 de março de 1964, um Golpe de Estado liderado por militares com o apoio dos principaís veículos da mídia e também pelos governadores do Rio de Janeiro, Carlos Lacerda, de Minas Gerais, Magalhães Pinto e o de São Paulo, Adhemar de Barros, derrubou o presidente eleito pelo povo, João Goulart,  para a instauração do regime de exceção, que durou 21 anos.
O futebol seguiu a regra e se destinou como ferramenta de propaganda dos mandatários militares. Neste período a seleção brasileira conquistou em definitivo a Taça Jules Rimet, em 1970, no México  e o slogan "Pra Frente Brasil" proliferou nas camadas populares do país.
A então CBD (Confederação Brasileira de Desportos)  também caiu nas maõs dos fardados, o presidente era o Almirante Heleno de Freitas,  e o lema "onde a Arena (Aliança Renovadora Nacional) vai mal, um time no Nacional" ganhou força no país. Em 1979, a competição chegou a ter 94 times, Corinthians, São Paulo e Santos se recusaram a disputar o certame.
A Seleção Brasileira também foi comandada por um militar, Cláudio Coutinho, preparador físico em 1974, virou o treinador em 1978.  Mas o fato que mais impressionou foi a demissão do técnico João Saldanha, às vésperas da Copa de 70, devido a não convocação de Dadá Maravilha, pedida pelo então Presidente Militar, Emilio Garrastazu Médici.
 
Acima, na foto, o presidente militar Emílio Garrastazu Médici, recebeu os campeões do mundo de 1970. "Em 1970, os nossos craques politicamente eram verdadeiros pernas de pau ", máxima de Milton Neves. Na imagem da esquerda para a direita, o segundo em pé, é o goleiro Emerson Leão, Zagallo, Zé Maria, Fontana, Pelé com um olhar precavido, sendo apontado pelo ditador Emílio Garrastazu Médici, ao lado do então presidente da República, Brigadeiro Jerônimo Bastos, chefe da delegação Brasileira na Copa de 1970, a sua frente Clodoaldo, Gérson, Carlos Alberto Torres, Edu e Rivellino
 
 Em evento realizado no Palácio do Planalto, em 1961, o Presidente Jânio Quadros recebeu alguns jogadores da Seleção Brasileira. Na imagem abaixo da esquerda para a direita, o equivalente ao presidente do Sindicato dos jogadores profissionais de futebol de hoje, Gersio Passadore, Belini, Djalma Santos e Gylmar dos Santos Neves (o Goleiro Maior), João Havelange e João Mendonça Falcão, presidente da Federação Paulista de Futebol.

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