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A Copa do Mundo organizada pela Alemanha em 2006 gastou 50% a mais que o previsto, segundo o Comitê organizador do Mundial, dado comprovado em documento entregue a Fifa, no ato da candidatura germânica para ser sede da competição em 2000.
Os alemães previam um gasto de € 940 milhões, cerca de R$ 2,838 bilhões , na reforma dos 12 estádios que abrigaram o certame, após o início das obras os custos sobressaltaram para € 1,410 bi, calculado em reais em R$ 4,258 bilhões.
Não foi apenas o orçamento que estourou, os prazos para entrega dos complexos futebolísticos também exarcerbaram, o Allianz Arena foi liberado 35 meses após a época prevista.
A maioria dos gastos foi bancado pelos governos Federal, Estaduais e Municipais. "Há muito mais dinheiro privado neste Mundial do que no de 1974. Naquela época, era só dinheiro publico", explicou o vice do Comitê Organizador Wolfgang Nierbach à "Folha de S.Paulo", em junho de 2006.
Os dados acima não justificam nenhuma corrupção na Copa do Mundo de 2014, muito menos serve como argumento para qualquer tipo de maracutaia, mas tem a intenção de causar uma reflexão sobre a postura do brasileiro diante de sua condição e possibilidade de fazer algo de interesse, sem os complexos de “Vira-lata” ou de “Pacheco”.
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