quinta-feira, fevereiro 25, 2016

Sérgio Moro já determinou a data para o fim da Lava Jato!


Foto reproduzida do Google

A famosa frase (Governo de merda, mas é o meu governo) pichados nos muros do palácio La Moneda à época da presidência Salvador Allende no Chile pode refletir o que acontece no Brasil de Dilma Rousseff.

A Sra. Rousseff recebeu o epíteto de boa administradora devido a sua rudeza no trato com as pessoas, que a sua capacidade de avaliar, administrar as situações e as pessoas com que trabalha. 

O que parece é que Dilma preferiu lidar com "figuras" no seu cotidiano de trabalho que aceitam a sua aspereza  à aqueles que pensam diferente e que possam acrescentar algo no mundo político e administrativo.

As suas escolhas para os principais ministérios mostram o que tentamos não enxergar.

Não há motivos para continuidade de José Eduardo Cardozo no Ministério da Justiça. Fraco, sem iniciativa, não se engaja nem para apurar os vazamentos seletivos e criminosos da Operação Lava Jato. Muito menos os indícios de corrupção nos membros do PSDB.

Aécio Neves citado com gravidade em dois episódios na execução comandada pelo Juiz Sérgio Moro foram arquivadas. FHC delatado pela jornalista Mirian Dutra, principalmente no episódio da Brasif merecia um pronunciamento contumaz do Ministro que se esconde no cargo e até Aloysio Nunes que teria recebido R$ 500 mil, segundo o delator da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, causou uma cegueira injustificável em JEC.

Enquanto isso o barco de alumínio de Lula, a padaria que a Dona Marisa compravao o pão francês em Atibaia são investigados pela Polícia Federal, sob o comando do "Cardozão".  

O governo é omisso em relação a Lava Jato de Moro, sob a alcunha da democracia.

Mas não existe a tal doutrina democrática quando apenas um lado é investigado ( E tem que ser mesmo, mas sem vazamentos, com provas reais e não vergonhosas e de todos os lados).

O juiz ou árbitro, Moro, nunca disse quanto tempo durará as investigações, quanto foi gasto e nunca foi lhe determinado por ninguém no STF ou questionado pelo ministério da Justiça a jurisdição em que paladino possa atuar. 

Sérgio, tudo pode, como quer, do jeito que querer, sob a pena de "limpar o Brasil" da corrupção. Este mimo dado ao togado é de interesse não da sociedade e sim de uma parcela pequena, pertencente a uma plutocracia de séculos reinante no Brasil.  

Mas quando apenas um lado é talhado a sucessivas suposições o outra lado nunca investigado nasce comouma solução. 

Esta é a realidade? 

 O decreto de Moro sobre a  prisão do casal Santana, os marqueteiros do PT nas campanhas a presidência da república são recheados de palavras como - “possível” 19 vezes. “Já ‘possivelmente’ foi escrita em 3 ocasiões, ‘provável’ em 5. Moro utilizou alguns verbos no futuro do pretérito: ‘seria’ aparece 14 vezes; ‘tentar/tentariam’ merecem 16 aparições”-   Tão bem levantados por Janio de Freitas, arroladas pelo jornalista Fernado Molica do Jornal "O Dia".

Enquanto as possibilidades de alguns investigados são determinadas perante a mídia como provas definitivas, as suspeitas sobre o PSDB são descartadas e esquecidas. 

O "árbitro" Moro parece que já tem um limite para o fim da Lava Jato, quando o impeachment de Dilma for aprovado ou a prisão do Lula, sob qualquer circunstância for decretada. 

Aí, soará o apito final.



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