terça-feira, julho 22, 2014

Seis anos sem Bindi

Naquele 22 de julho de 2008, uma terça-feira como hoje

Conversamos pela manhã

Almoçamos no dia anterior

A conta demorou a chegar

Bindi queria embora, impaciente como nunca foi

Queria aproveitar o resto do dia, da vida que lhe restava e não sabia

Estava triste, pois o avô querido, palestrino, tinha ido embora no sábado passado

Amava o Palmeiras, a Belinha, a Eliana Gonçalves Bindi, o Juventus, os números, o jornalismo esportivo, o Mauro Beting Parte I e o Milton Neves

Tudo isso fazia parte dele, era um órgão a mais, não saberia viver sem aquilo que o complementava

Bindi faz falta à família, aos amigos, ao jornalismo, ao futebol, aos cães, à Mooca, a cidade de São Paulo, ao Brasil, ao mundo e a este que vos escreve.

Estávamos construindo uma amizade sólida, com diferenças de opiniões, mas nunca indiferenças.

Eu aprendi muito com o Bindi e ainda aprendo, lendo sua história, suas colunas, lembrando de suas ideias, de seus perfeccionismos pelos dados corretos, pela extrema educação, sinceridade, princípios, lealdade, calma, humanismo, caráter e amizade.

Bindi fez, faz e fará falta para todo e sempre, mas sua conduta o eternizou na memória dos amigos que passa seu idealismo dia após dia.

http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/luiz-fernando-bindi-2765

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